Eu sou a música que não é cantada
Sou a poesia não rimada
A história não contada!...
Eu sou a árvore cortada
Sou a muda não plantada
A semente abandonada!...
Eu sou a esperança ignorada
Sou a aliança não firmada
A lâmpada queimada!...
Eu sou a boneca estragada
Sou a bola furada
A quadra molhada!...
Eu sou a sandália arrebentada
Sou a roupa molhada
A blusa rasgada!...
Eu sou a escada quebrada
Sou a faca não amolada
O caneco furado!...
Eu sou a comida queimada
Sou a água acabada
A casa bagunçada!...
Eu sou a fadiga na caminhada
Sou a conversa atravessada
O que chega na hora errada!...
Eu sou o ser que queria ser tudo
Mas que, não é nada!...
(Antonio Sousa Brito)
"Muita Coisa... Quase Nada..."
ResponderExcluirIsso "nada" aí como você julga, Sr poeta, é grande coisa!
Como eu gostaria de poder brincar com as palavras, assim como você!
Evaidece-me, ler os seus textos...
Está de parabéns!
Muito bem,você tem o dom de expressar sentimentos e emoções atraves da escrita,isto é um dom maravilhoso.continui assim.É a manifestção da alma inquienta.
ResponderExcluirass. jjvargas