(RE)TRATOS DE UMA ALMA

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16 de nov. de 2012

TRISTEZA DILACERANTE


Mudo,
Medito,
Acredito sonhar,
Nem sei como...
Então escondo,
Solidão,
Tristeza,
Sem rumo,
Abismo profundo...

Pernas sem forças,
Silêncio doloroso,
Apaga minha mente,
E o coração sente...
Sangra!
Lágrimas nascem em meu peito,
Explodem em meus olhos,
Molha minha boca...
Amarga!

Alma sensível,
Aflita, magoada...
Alma sem esperança de vida...
Que morre aos poucos...
Alma que perde a luta,
Luta de viver!!



(Antonio Sousa Brito)

6 de set. de 2012

AMOR DISTANTE

Anjo que flutua em meus sonhos,
Mora em meu coração...
Olhos que me prendem risonhos,
Razão da minha ilusão.

Desejos tão doces desperta
Inspira-me a veia poética
Saudades as vezes aperta,
Tento esquecer não consigo
Ando distante sonhando!
Nas nuvens do céu que imagino,
Tudo se torna tão lindo
Este sonho eu vivo buscando...

(Antonio Sousa Brito)

28 de ago. de 2012

Na Solidão

Na solidão da madrugada,
uma alma triste sente falta:
de amparo,
de proteção,
de carinho,
de compreensão,
de paz,
de amor...

Na solidão da madrugada,
a alma triste ouve sons,
dispersos e conhecidos:
um carro que passa,
um galo que canta,
um pássaro que pipila,
um sino que tange,
uma voz que canta...
E a alma triste,
ouvindo sons,
sabe que não está só...

25 de ago. de 2012

Sofrimento Atroz

Corrói, destrói, converte, inverte,
Desponta, desmancha, enverga,
Não enxerga, incomoda, contrai.
Dor que alucina, desatina,
Que enlouquece, desmerece.
Cresce, espalha, multiplica.
Dor atroz que não quer anestesiar.
Corrompe a alma, vira epidemia.
Irradia, incendeia, se alastra.
Surge do nada, quer aliados.
Danados órgãos traidores.
 Dor de amor, parece dor d'alma.
Dói de verdade, pungente,
Ressente, só sente dor eterna.
Dor atroz vá embora, me abandona.
Sou mais forte, desista, não insista.
Eu venço, dor atroz
Não há espaço para você,
Pois quem manda aqui
Sou eu...

É o Fim...

Existe um vazio e uma interrogação no ar
Provocados por essa ausência inexplicável.
Passam-se os segundos, minutos, horas,
Dias, semanas... E continua o silêncio.
Pensamentos diversos vão e voltam,
Num turbilhão de emoções latentes
Que buscam e rastreiam lampejos
Em busca de descobrir o por quê?
Causa que possa tentar explicar
Essa ausência de justificativas
Plausíveis, claras e ponderadas,
Que surtam o efeito de aplacar
A angústia, ânsia e tormento
Dessa triste e longa espera,
 Que parece não finalizar...
Mas isto tem que acabar!
Esse silêncio demonstra
Que a resposta existe,
E só falta aceitar
Que o fim chegou.
Sem palavras.
É só o fim.
O fim.