(RE)TRATOS DE UMA ALMA

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25 de jul. de 2010

Soneto de Nós Dois

Eu não te culpo pelo vazio entre nós...
Nem pela amplitude inatingível dos sonhos,
Se eles inspiram tudo aquilo que componho
Ou se me impedem de ouvir a tua voz...

Eu não te culpo pelos sonhos entre nós
Nem pela amplitude inatingível do vazio...
Se eles inspiram tudo aquilo que respiro,
Ou se nos impedem de estarmos a sós.

Se o inatingível me obstrui o olhar
- Com sua amplitude: uma muralha hostil -
Eu não te culpo... transcendo... e me inspiro!

Se eu te culpasse por meus sonhos vazios,
Ainda assim eu escolheria sonhar
- Que sem tais sonhos, certamente expiro!

(Antonio Sousa Brito)

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