Eu não te culpo pelo vazio entre nós...
Nem pela amplitude inatingível dos sonhos,
Se eles inspiram tudo aquilo que componho
Ou se me impedem de ouvir a tua voz...
Eu não te culpo pelos sonhos entre nós
Nem pela amplitude inatingível do vazio...
Se eles inspiram tudo aquilo que respiro,
Ou se nos impedem de estarmos a sós.
Se o inatingível me obstrui o olhar
- Com sua amplitude: uma muralha hostil -
Eu não te culpo... transcendo... e me inspiro!
Se eu te culpasse por meus sonhos vazios,
Ainda assim eu escolheria sonhar
- Que sem tais sonhos, certamente expiro!
(Antonio Sousa Brito)
Nenhum comentário:
Postar um comentário