O que é você afinal?
Não és sonho,
Não és pesadelo,
Podes variar da calma ao desespero...
Tu não tens a dignidade de minha paixão,
Porém consegues me causar atração...
A isso, que nome eu daria?
Me encontro entre os extremos
Do amor e do ódio,
Do sorrir e do chorar,
Da mentira e da verdade,
De sentimentos que tenho medo de desvendar...
Tu és um ser mutante,
Que ora me beija, me ama,
E por meu amor clama,
E ora não me dá se quer um olhar,
Me deixando ir embora,
Sem esperanças de voltar...
Aí está o pior de meus extremos:
A distância e a permanência,
Afinal, quero ficar e no mesmo momento
quero ir embora...
(Antonio Sousa Brito)
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