(RE)TRATOS DE UMA ALMA

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28 de jul. de 2010

P A R T I D A

Tu que me fizeste nascer
e no aconchego do teu colo
eu nem me vi crescer,
partiste tão cedo
e me deixaste na alvorada
do meu viver,
quando eu ainda não conhecia
o meu querer.
Sem preparo
e num dia
de grande sofrimento,
nem vi chegar ao fim
o teu tormento!
Cedo demais para mim,
que à deriva fiquei
pelo teu partir!
Como eu lamento,
o teu ir!
E sem me importar
do teu sofrimento,
porque dele, da tua dor,
haveria eu dividir,
fazendo do teu tormento
o meu chorar
e dele,
do teu sofrimento
ficaria com a dor maior!
Como eu lamento,
o teu ir!

(Antonio Sousa Brito)

P.S.: Àquela que me fez o existir maior, minha mãe...

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