(RE)TRATOS DE UMA ALMA

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11 de jul. de 2013

SEM NORTE

Como o vento sopra e leva toda a areia
Transportando-a de um lugar para outro
Sem que ela reclame ou desande
Assim sou eu sem rumo sendo levado flutuante...

Permito ser guiado por não ter norte
Já não tenho para onde ir
Onde me refugiarei?
Deixarei. Ah! Deixarei ser levado...

Quem sabe em qualquer curva do vento
Eu ache um abrigo ou relento aconchegante
Onde me aceitem como sou
Sem que perguntem por que sou delirante...
(Antonio Sousa Brito)

10 de jul. de 2013

SEM INSPIRAÇÃO

Sem inspiração
estou agora.
Tento atiçar a imaginação
mas ela demora.
Não consigo pensar em algo
que faça rimas.
É como querer acertar o alvo
com a flecha apontada para cima.
Não acho um bom assunto
que se organize bem em versos.
Mesmo sabendo que no mundo
há mil assuntos diversos.
Que coisa chata,
não consigo imaginar.
Isso quase me mata,
porque é horrível não poder pensar.
Mas espere um momento,
mesmo não tendo um tema,
se estas frases vou relendo,
vejo que é um poema!

(Antonio Sousa Brito)