
Vivendo de amores triviais
colóquios aparentes, virtuais,
sorrisos patéticos, dissimulados.
Ruminando amarguras agridoces,
anuências agonizantes, híspidas,
chocante constatação de cunho hostil.
Achincalhando a existência, vivendo de aparências,
adornando a barriga, dando pérolas aos porcos,
torpes venenos suavizando a dor.
Olhando para o céu pedindo clemências,
deuses e demônios se fartando juntos,
olhares famintos, migalhas no chão...
Vida de cão, num picadeiro empoeirado,
Sob uma lona pobre, tosca em farrapos,
e eu; de “cara-pintada”, (ainda finjo alegrias).
[dissimuladas alegrias...]
(Antonio Sousa Brito)
Este despir-se, de si mesmo, dos condicionamentos, adquiridos, ou impostos é um morrer no engano para um ressuscitar na verdade.
ResponderExcluir...Vida de homem, no espaço infinito/ sob o céu de estrelas/e ele; "de rosto iluminado" (transcende). clara-mei
Suas palavras ricas, trazem muita luz para os meus minguados pensamentos!
ResponderExcluirObrigado deveras de coração!
“E quando mais tarde (te procure) quem sabe?”
ResponderExcluirO amor, o reconhecimento, os aplausos, a vaia...
A graça, a desgraça, a compreensão, a morte,
Eternizarei em seus versos seu ser, seu ter, seu corte."
Parabéns Antonio! Serei multiplicadora de suas palavras e de seus sentimentos maiores aqui em Recife - PE onde moro! Vou comunicar a existência desse espaço lindo para meus melhores amigos!