Passado
Segui um caminho
Encontrei obstáculos
Colhi dissabores
Com muitos horrores
Às vezes sozinho.
Plantei muitas flores
De vários odores
Sofri os revezes
De muitos espinhos.
Presente
Arranco sementes
Em duras jornadas
Porque sou da estrada
Pouco importa o medo
Não escuto segredos
Já me basta o dia-a-dia
Faço mil rebeldias
Na estranha alegria
De um secreto desejo.
Futuro
Farei poesias
Cantarei melodias
Estudarei teorias
Pouco importa o achado
Serei debochado
Porque tudo é quimera
A morte me espera
Meu Deus, quem me dera
Sem muita agonia.
(Antonio Sousa Brito)
Muito bonito esse poema, que bom ler palavras vindas assim da alma!
ResponderExcluirNossa .. gostei do jogo de rimaas e esse texto condiz com a realidade de muitos... com a minha tb ...
ResponderExcluir