Paredes de papéis penduram a sua voz
Faz deste concreto, o teu quadro de avisos
Em que a tua norma, vai ditando a mim
O teu disfarce que esconde o meu sorriso
Pelos dias seguidos, o teu recado é feroz
Nas utopias de tuas leis, que incisivo
Na moldura do informe, se mostra um algoz
Ao olhar de tua vítima, triste e preciso
Em qualquer parede, tu colocas o teu decreto
Faz-me ser um número, na planilha que carregas
Toda essa pressa, que nas horas escorrega
O seu descuidado, que ao meu olhar não encara
Em tua indiferença, em que sua inquietude se apega
Na alma o teu sofrimento, que o teu rosto não nega...
(Antonio Sousa Brito)
Parabéns pelo bom trabalho apresentado. (www.zacamartins.wordpress.com)
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