Colhendo espinhos
nas asperezas do mal
carências de maltrapilhos...
Ao léu em devaneios
torturas insanidades
nesgas de luz e anseios...
Sóbrio alcoolizado
passos incertos
senso desatinado...
Uma tela nua e crua
traçados indefinidos
ausentes as estrelas e a lua...
Brados mudos
ao infinito
gritos surdos...
Espaços e retas
caminhadas
estradas desertas...
Um número, um ente,
alguém em súplicas,
alheio, indiferente...
(Antonio Sousa Brito)
Nenhum comentário:
Postar um comentário