Não sonho que os críticos me elogiem.
Não pretendo que os sábios me estudem.
Nem penso que os céticos creiam a partir de mim.
Não quero ser objeto,
objeto de teses elogiáveis.
Só quero que os cegos me leiam,
só sonho que os surdos me ouçam,
só pretendo que os loucos me entendam.
E que os bêbados cantem e dancem
meus versos, nas ruas mortas...
E que um dia, uma pessoa sequer alcance alguma
de minhas poucas palavras...
(Antonio Sousa Brito)
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