(RE)TRATOS DE UMA ALMA

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23 de dez. de 2011

Dura Realidade

Desprovido do homem
Que se sente sozinho
Sem estar sozinho
Que se sente perdido
No meio do caminho

Desprovido do homem
Que descobre que pode mudar
Que aprendeu a se dar
Mas não consegue mais se achar

Perdido... no meio do nada
Perdido... no meio do mato
Sem uma bússola pra lhe guiar
Sem uma rota pra ele trilhar

O céu, nublado, esconde o sol
A chuva, nos olhos, não o deixa ver
Estrelas, escuras, não o guiam mais
O tempo passa e ele não olha pra trás

A história é a mesma
Com personagens diferentes
Mais um universo
De estrelas-cadentes

Mas esse homem perseverante
Não olha mais para o céu
Segue firme adiante
Com sua folha de papel...

(Antonio Sousa Brito)

Estreito - MA, 23 de dezembro de 2011

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