(RE)TRATOS DE UMA ALMA

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5 de dez. de 2011

Divagações

Divago pelas invisíveis ondas
do vento que enche as velas,
da nau onde vão meus sonhos.
Inquieto está o coração no peito.

Talvez um dia encontre águas calmas.
Quem sabe espelho de meus sorrisos,
ou ainda alcova de minhas lágrimas,
haverão de ser o colo que acalenta.

Ainda que escravo de palavras duras,
entretanto, nunca tive o desejo de ferir.
Longe vai o desejo de magoar,
pois que a delicadeza encanta a força.

(Antonio Sousa Brito)

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