É algo tão estranho que sinto,
É como se tudo quisesse sair,
Sinto uma grande vontade de escrever,
Escrever coisas que não consigo descrever...
É algo tão estranho que penso,
Não sei como começar,
Do que falar...
As palavras estão aqui na minha cabeça,
Como uma multidão dantesca,
Correndo desesperada para fugir da morte;
É assim que elas estão aqui,
Querendo sair da minha cabeça,
E ser passadas para um borrão!
Não sei se estou perdido
Não sei onde estou...
Acordo sempre no mesmo lugar!
Não sei quem sou...
Porém sou muito, muito diferente,
E não quero nem pensar em ser igual...
(Antonio Sousa Brito)
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