Eu vago por aí, no tempo...
esse tempo de passos lentos...
são diversos os luares e sóis
onde inútil me procuro.
Ando com meus olhos
pelas janelas do mundo,
vislumbro o inefável, o casual...
Minha visão é turva
o meu olhar, já cinzento
escorrega nos abismos de mim mesmo...
E vago no tempo...
e a vagar está o tempo
em mim...
(Antonio Sousa Brito)
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