(RE)TRATOS DE UMA ALMA

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11 de jul. de 2013

SEM NORTE

Como o vento sopra e leva toda a areia
Transportando-a de um lugar para outro
Sem que ela reclame ou desande
Assim sou eu sem rumo sendo levado flutuante...

Permito ser guiado por não ter norte
Já não tenho para onde ir
Onde me refugiarei?
Deixarei. Ah! Deixarei ser levado...

Quem sabe em qualquer curva do vento
Eu ache um abrigo ou relento aconchegante
Onde me aceitem como sou
Sem que perguntem por que sou delirante...
(Antonio Sousa Brito)

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