Céu cinzento,
Rua calma,
Luta a alma em pensamento...
Nem vazio,
Nem raso,
Nem rio...
Uma rua!
A mão na boca solta o que pode.
Uma fumaça...
No chão cai,
Esparrama,
Se espatifa,
A cinza!
O peito coberto,
A lã, o frio.
Estreito - Maranhão,
O meu deserto...
(Antonio Sousa Brito)
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